segunda-feira, 18 de junho de 2012

As plantas, suas aplicações e funções orgânicas


PLANTAS E SUAS APLICAÇÕES.
A manutenção da saúde através das ervas medicinais tem sido objeto de diversas pesquisas, é matéria de estudos médicos e assunto de interesse específico de cientistas, especialistas e leigos.
O ponto de partida de muitos estudos é o conhecimento popular acerca dos potenciais das plantas, e essa sabedoria assim se desdobra:
1 – Conhecimento acerca das origens dos males que afetam o corpo humano
2 – Conhecimentos das funções orgânicas do corpo
3 – Observações minuciosas das diferentes reações do organismo ao consumo de cada planta
4 – Técnicas de preparo e de armazenagem dos remédios naturais
5 – Correlações precisam entre as necessidades do corpo e os potenciais das plantas
Tal conhecimento, decorrente da observação cotidiana, é vasto, milenar e por muito tempo não possuiu registros escritos ou foi objeto de pesquisas direcionadas, devendo sua divulgação principalmente às tradições orais populares.
Seus objetivos são o bem-estar do corpo e a manutenção e a recuperação da saúde.
Para aprender a utilizar as ervas medicinais antes de tudo, é necessário conhecer um pouco o próprio organismo e as funções exercidas por ele para seu próprio sustento.

FUNÇÕES ORGÂNICAS
As plantas medicinais contêm substâncias bio-ativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou poliativas. Muitas destas plantas são venenosas ou pelo menos levemente tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia) e suas propriedades são estudadas nos laboratórios com objetivo de isolar as substâncias que lhes conferem propriedades medicinais (princípio ativo) e assim, produzir novos fármacos.



O organismo é autônomo e sua vida se mantém graças aos processos orgânicos que exerce, as ervas medicinais operam como reguladoras  desses processos.
Para efeitos didáticos, cada uma das funções foi classificada de acordo com seus procedimentos e caracterizada por um sistema, ainda que todas operem de modo complementar.
Assim, cada sistema é um conjunto de tecidos, órgãos e glândulas trabalhando harmonicamente no desempenho de uma função específica.


PRINCÍPIOS ATIVOS

Assim como os hormônios e os neurotransmissores somente funcionam ao encontrar seus exatos receptores, também cada erva possui substâncias que somente produzem efeitos sobre determinadas células. Sua atuação pode ocorrer tanto estimulando quanto reprimindo processos orgânicos.
Quando um composto prepondera sobre os demais e confere à planta sua principal função medicinal ele é chamado princípio ativo.
Os princípios  ativos  podem  ser:  alcaloides, bioflavonóides,  glicosídeos  cardiotônicos, mucilagens, óleos essenciais s e  taninos.
Os princípios ativos estão presentes, mas sua distribuição pelas partes da planta é desigual e, não raro, encontram-se vegetais com diferentes princípios ativos nas folhas, frutos e raízes. Nem sempre a atuação dessas substâncias opera-se sob a sua forma natural; por vezes, para incrementar a sua ação, partes específicas da erva devem ter um processamento especial: aquecimento, fervura em água ou álcool, fermentação, infusão com outros ingredientes vegetais, maceração com alcoóis, pulverização e mistura a água ou leite, inalação dos óleos ou massagem com os mesmos.
É muito comum ter-se várias ervas relacionada com uma mesma função orgânica, por isso, em caso de tratamentos ou prevenções, para conseguir uma diversidade de benefícios, alterne o consumo de cada planta.
Deve ser anotado que os princípios ativos podem sofrer alterações em sua concentração ou podem mesmo ser degenerados em virtude de estiagens, períodos chuvosos, calor excessivo, frio intenso, luz ou escuridão.

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